segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O “PODER MÁGICO” E O PODER DO ESPÍRITO SANTO - Atos 8.9-25


O “poder mágico” e a ilusão de que temos o “grande poder” (vers. 9-13). Nessa história o mágico Simão da região de Samaria com suas artes produziu uma imagem de si entre a população de que era um “grande vulto”, o “poder de Deus” e o “grande poder”. Mas Filipe compartilhou o Evangelho nessa região em que produziu uma grande transformação na consciência das mulheres e homens da região sobre o sentido da vida. Nesse contexto o Simão também abraçou a fé em Jesus e ficou muito surpreendido com os milagres e sinais realizados através de Filipe. A questão é que mesmo tendo abraçado a fé o Simão permaneceu com a consciência de que em seu “poder mágico” lhe trazia o “grande poder”, confundindo o Evangelho de Jesus com essa sua ilusão.

O poder do Espírito Santo é um dom divino, presente de Deus (vers. 14-20). Na história os apóstolos Pedro e Tiago foram enviados pela igreja em Jerusalém para continuarem o discipulado na vida desses crentes. Pedro e Tiago oraram para que esses discípulos recebessem o Espírito Santo para continuarem o caminho de seguir Jesus Cristo. O interessante é a atitude de Simão em relação à oração dos apóstolos pelo poder do Espírito Santo, em que ofereceu dinheiro para que assim também tivessem esse poder. A verdade para apropriarmos em nosso coração de que o poder do Espírito Santo não nos é outorgado por negócios e barganhas, tal prática produz apenas morte e perdição em nossas vidas. Não esqueça que o poder do Espírito é um presente divino sobre nós.

O poder do Espírito Santo produz perdão e vida (vers. 21-25). A história termina com Pedro e Tiago ministrando para Simão de que o coração dele estava cheio de pecado, de amargura e maldade. Assim a o caminho que necessitava trilhar era o do arrependimento, da confissão e um passo para transformação produzida pelo poder do Espírito em que resulta em perdão e vida. Temos que caminhar no poder do Espírito que nos liberta das amarras das nossas ânsias de controlar e determinar a vida das pessoas, como também de vivermos para agradar os caprichos de determinadas autoridades. Através de um viver em obediência, humildade, amor, companheirismo e entrega pelos outros, diferentes de mim.

Cleófas Júnior

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