segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O DISCÍPULO, AMIGO E OS FRUTOS - João 15.1-17


Discípulo um “ramo” firme na “videira” que é Jesus Cristo. Nos versículos 1 a 6 a verdade do evangelho em uma linguagem simbólica consiste em crescermos na consciência de que Jesus Cristo é a “videira verdadeira”, Deus Pai o “agricultor” e todo discípulo um “ramo” que quando está ligado Nele produz muito fruto. Assim o discípulo tem um chamado para permanecer firme em Jesus Cristo porque ele como ramo não tem o poder e disposição de gerar fruto sozinho. Daí a necessidade nesses tempos globais de viver o caminho do discípulo em conexão constante, intensa, intima e radical aos pés do Senhor Jesus Cristo, para que não sejamos meros escravos dos nossos caminhos e dominados pela inutilidade.

Discípulo permanece na Palavra de Jesus Cristo e no amor. Entre os versículos 7 a 11 encontramos a verdade de que o discípulo é aquele que como pequenino ramo repleto de fragilidade caminha para permanecer firme na “videira” e entende a cada dia que somente o trilhar nas palavras de Jesus Cristo produz uma comunhão intima com o Pai. Em que descobrimos os segredos do seu coração e da sua vontade ao ponto de termos as nossas orações respondidas com o gerar de muitos frutos. Isso porque o caminho do discípulo consiste no amadurecimento da consciência que como Deus Pai e Filho se amam, ele também é muito amado e assim busca viver nas pisaduras desse amor eterno e incondicional. É urgente nesses tempos globais vivermos esse caminho no entendimento de que a centralidade da nossa vida está em crescermos no amor de Jesus Cristo através de atos de obediência a sua Palavra eterna que fala ao nosso coração como vida e libertação.

Discípulo um amigo de Jesus Cristo que produz frutos. Nos versículos 12 a 17 a verdade consiste em que o discípulo quando permanece na permanece com um coração obediente na Palavra de Jesus Cristo cresce na consciência de que foi escolhido desde a eternidade para ser um amigo e não escravo. Um amigo que caminha na Palavra de Jesus que é a Lei do Amor, ou seja, o chamado constante a uma conversão de mente e coração para amor em relação aos outros diferentes dele. Não esquecendo que esse amor é a encarnação do mesmo amor que moveu Ele a morrer e ressuscitar pelos seus amigos, sendo assim o ato diário de oferecer a própria vida pelo outro para que assim sua vida seja transformada. Portanto, nesses tempos globais temos que acabar com esses falsos evangelhos e os variados “jesuses” do mercado religioso, pois só produzem religiosos, hipócritas, egoístas, materialistas, infantis, amargurados, desalmados e filhos do diabo que vive para si mesmos. Porque só existe uma possibilidade de conversão que é o caminho do discípulo que a cada dia experimenta uma grande amizade com Jesus Cristo de intensa intimidade que trilha a única Lei divina, do Amor, com um coração que chora a dor do outro e produz muitos frutos para que muitos também vivam esse grande mistério de serem amados por Deus de graça e oferecerem a vida pelo próximo por gratidão.


Cleófas Júnior

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