sexta-feira, 19 de novembro de 2010

AS NARRATIVAS DA MEMÓRIA DE MULHERES NO PROTESTANTISMO DE CAMPINA GRANDE - PARAÍBA


O nosso trabalho tem o objetivo de analisar as representações construídas nas narrativas da memória de duas mulheres idosas que começaram a participar da igreja congregacional entre as décadas de 1930 a 1960 desde a infância ou juventude. Através das entrevistas em que narraram suas vidas para pensarmos as imagens de suas práticas femininas e das outras fossem como “transgressoras” ou “obedientes” das normas congregacionais no âmbito da fé, das relações amorosas, da estética e dos divertimentos. Essas nos possibilitaram melhor conhecermos o espaço das mulheres que questionaram e desrespeitaram os códigos de condutas quebrando as normas elaboradas pela igreja congregacional. Nisso esses traços das memórias femininas congregacionais são pensadas como formas de dizer o mundo, de olhar o real, em discursos que discorrem, descrevem, explicam, interpretam e atribuem significados à realidade.



Para ler o artigo na íntegra e baixar gratitamente, com isso pensando a história do protestantismo a partir de novos sujeitos, problemas e fontes, acesse o seguinte link:http://www.encontro2010.historiaoral.org.br/resources/anais/2/1270392958_ARQUIVO_TRABALHOCOMPLETO-XENCONTRONACIONALDEHISTORIAORAL.pdf.

Cleófas Júnior

AS MULHERES E RELAÇÕES DE GÊNERO NO PROTESTANTISMO: O CASO DA IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DE CAMPINA GRANDE



O Protestantismo no Brasil foi se constituindo através de vários caminhos, um desses consistiu na comunidade congregacional, estabelecida pelo casal de missionários Robert Reid Kalley e Sarah Pouth Kalley na segunda metade do século XIX na cidade do Rio de Janeiro. Desta comunidade foram formadas outras em diferentes cidades do Brasil, como no começo do século XX na cidade de Campina Grande, que neste ano de 2008 completará 88 anos de fundação como a primeira comunidade protestante da cidade.





O nosso artigo tem o objetivo de analisar o espaço construído para as mulheres no discurso protestante da primeira comunidade congregacional nos anos de 1930 a 1940, pensando também como as mulheres reinventaram esse discurso. Buscando desenvolver essa análise a partir do referencial quanto aos discursos de verdades que produzem um regime de poder que se articula em todas as instituições da nossa sociedade.

O artigo é formado por três partes: na primeira, discutimos o discurso protestante e o feminino na comunidade congregacional no Brasil, através dos missionários fundadores da comunidade Robert e Sarah Kalley. Na segunda parte, analisamos o discurso protestante da comunidade congregacional em Campina Grande em relação ao contexto social da cidade na década de 30 e 40 do século XX, destacando os casos de transgressão e disciplina apresentados nas atas das assembléias da comunidade, pensando como esse discurso do feminino produziu uma ordem disciplinar nas mulheres em sua vivência do sagrado. E na terceira parte, pensamos como as mulheres reinventaram esse discurso de verdade e disciplina sobre o feminino, resultando na produção de outra identidade feminina religiosa.
Para ler o artigo na íntegra e baixar gratuitamente, acesse o link a seguir: http://www.revistas.ufg.br/index.php/Opsis/article/view/9301.
Cleófas Júnior

A INSERÇÃO DO DISCURSO PROTESTANTE EM CAMPINA GRANDE (1901-1930): UMA INTRODUÇÃO


Primeiro Templo da Igreja Evangélica Congregacional de Campina Grande
A inserção do discurso protestante em Campina Grande consistiu num processo complexo e conflituoso a partir de 1901 com o estabelecimento da primeira comunidade protestante, no caso a comunidade evangélica congregacional. Esse processo foi conflituoso porque é resultante de um projeto informal de evangelização que visava produzir a conversão dos campinenses na busca de um rompimento com os valores da cultura católica no qual detinha o monopólio da cultura histórica religiosa da cidade. Havendo assim neste período a inserção de outro discurso religioso nas malhas do contexto político, econômico e social da cidade, propondo outra identidade religiosa. Torna-se complexa porque dispomos de fragmentos incompletos deixados por nossas poucas fontes documentais para assim pensarmos essa inserção.
Primeira Reforma do Templo da Igreja Evangélica Congregacional de Campina Grande

Neste artigo o nosso objetivo é fazer uma análise introdutória da inserção desse discurso protestante em Campina Grande entre 1901 a 1930 no caso da comunidade evangélica congregacional, a partir da perspectiva teórica de cultura histórica religiosa cunhada nas propostas de pensar a cultura e a religião em Raymond Williams, E. P. Thompson e Christopher Hill. No primeiro momento pensamos sobre uma cultura histórica religiosa com a história social inglesa da cultura, quando olhamos na produção de alguns intelectuais memorialistas quanto à religião em Campina Grande. No segundo momento pensamos a inserção do discurso protestante a partir da observação dos fragmentos documentais encontrados até agora como: a produção memorialista sobre a comunidade congregacional em Campina Grande, as pregações de um pastor do período e uma ata das assembléias da comunidade quanto ao seu Regimento Interno, dentro de um contexto de cultura histórica religiosa da cidade.
Para ler o artigo na íntegra e conhecer melhor a história do protestantismo na Paraíba, aesse o seguinte link: http://www.anpuhpb.org/anais_xiii_eeph/textos/ST%2014%20-%20Cle%C3%B3fas%20Lima%20Alves%20de%20Freitas%20J%C3%BAnior%20TC.PDF.
Cleófas Júnior

MEMÓRIAS E CULTURA HISTÓRICA EDUCACIONAL EM CAMPINA GRANDE - PB: UMA INTRODUÇÃO


Primeiro Grupo Escolar de Campina Grande


Em nosso artigo analisamos de forma introdutória a história da educação em Campina Grande a partir das memórias de dois intelectuais memorialistas da cidade em suas representações da educação, pensando-as num contexto de uma cultura histórica educacional.


O presente artigo tem o objetivo de analisar a história da educação em Campina Grande a partir das produções de dois intelectuais memorialistas como em suas obras articularam um saber histórico com representações quanto à educação da cidade, destacando como estes podem ser pensados no contexto de uma cultura histórica educacional de forma introdutória. Os intelectuais são o Elpídio de Almeida em seu livro História de Campina Grande e o Epaminondas Câmara em seus dois livros de memórias: A Evolução do Catolicismo na Paraíba e Os Alicerces De Campina Grande: Esboço Histórico-Social do Povoado-Vila (1697-1864).


O artigo é composto de duas partes: na primeira tratamos das propostas teóricas de pensarmos em cultura histórica educacional, mas num primeiro momento pensamos em cultura histórica numa perspectiva geral a partir das propostas dos estudos culturais ingleses em seu projeto original e assim numa releitura marxista da cultura. Na segunda parte, analisamos as produções dos memorialistas como articuladores de certa cultura histórica educacional de Campina Grande. Por último, pensamos nas limitações do nosso trabalho por ser uma introdução e assim a necessidade de amadurecimento das propostas desenvolvidas durante a análise.


Para ler e baixar gratuitamente o artigo sobre a história da educação na Paraíba, acesse o seguinte link: http://www.revistavoos.com.br/seer/index.php/voos/article/viewArticle/58.


Cleófas Júnior

NO EVANGELHO SOMOS CARTA DE CRISTO - 2 Coríntios 3.1-11




O Evangelho, “carta de Cristo”, “tabuas de pedra” e o Espírito de Deus em “tábuas de carne” (vers. 1-3). O apóstolo Paulo trata com os discípulos da cidade de Corinto de que não necessitava fazer nenhum tipo de apresentação de si através de cartas de recomendação, para que assim fosse aceito por eles em seus atos testemunhais. Paulo argumenta de que os próprios coríntios eram a sua carta de apresentação para todos, em que podiam ler e conhecer como expressão do seu coração. Nisso, reafirma a verdade do Evangelho de que todo discípulo é como “carta de Cristo” escrita não com tintas humanas em superficialidades exteriores e sim pelo Espírito de Deus em nossos corações.

O Evangelho, “ministério da nova aliança” e do “espírito que vivifica” (vers. 4-6). O apóstolo Paulo trata de que o discípulo a cada cresce na consciência de que somente Deus é o absoluto da sua existência, transformando-o em “ministro da nova aliança”, através da encarnação do evangelho que produz vida, amor e esperança, nisso tripudiando com todo tipo de normatização que mata o nosso ser.

O Evangelho, o “ministério da morte e da condenação”, o “ministério do Espírito e da justiça (vers. 7-11). Paulo argumenta que no Antigo Testamento podemos apreender histórias experimentadas a partir de um movimento que ele define como “ministério da morte” e “ministério da condenação”, com suas normas gravadas em pedras, mesmo foi construído com glória como no momento em que o povo de Israel não contemplou o rosto de Moisés que resplandecia (Êxodo 34.29), pois era marcado pelo transitório. Nisso, concluiu com a verdade de que o evangelho possui uma glória e excelência muito maior porque consiste em um movimento produzido pelo “ministério do Espírito”, sendo um “ministério da justiça” e uma realidade formada por aquilo que é permanente.
Cleófas Júnior