sexta-feira, 19 de novembro de 2010

NO EVANGELHO SOMOS CARTA DE CRISTO - 2 Coríntios 3.1-11




O Evangelho, “carta de Cristo”, “tabuas de pedra” e o Espírito de Deus em “tábuas de carne” (vers. 1-3). O apóstolo Paulo trata com os discípulos da cidade de Corinto de que não necessitava fazer nenhum tipo de apresentação de si através de cartas de recomendação, para que assim fosse aceito por eles em seus atos testemunhais. Paulo argumenta de que os próprios coríntios eram a sua carta de apresentação para todos, em que podiam ler e conhecer como expressão do seu coração. Nisso, reafirma a verdade do Evangelho de que todo discípulo é como “carta de Cristo” escrita não com tintas humanas em superficialidades exteriores e sim pelo Espírito de Deus em nossos corações.

O Evangelho, “ministério da nova aliança” e do “espírito que vivifica” (vers. 4-6). O apóstolo Paulo trata de que o discípulo a cada cresce na consciência de que somente Deus é o absoluto da sua existência, transformando-o em “ministro da nova aliança”, através da encarnação do evangelho que produz vida, amor e esperança, nisso tripudiando com todo tipo de normatização que mata o nosso ser.

O Evangelho, o “ministério da morte e da condenação”, o “ministério do Espírito e da justiça (vers. 7-11). Paulo argumenta que no Antigo Testamento podemos apreender histórias experimentadas a partir de um movimento que ele define como “ministério da morte” e “ministério da condenação”, com suas normas gravadas em pedras, mesmo foi construído com glória como no momento em que o povo de Israel não contemplou o rosto de Moisés que resplandecia (Êxodo 34.29), pois era marcado pelo transitório. Nisso, concluiu com a verdade de que o evangelho possui uma glória e excelência muito maior porque consiste em um movimento produzido pelo “ministério do Espírito”, sendo um “ministério da justiça” e uma realidade formada por aquilo que é permanente.
Cleófas Júnior

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